Comunicação Não-violenta: base para nos conectarmos a nós mesmos e aos outros

por Bárbara Bezerra

Recentemente, tivemos a triste notícia de um ataque a crianças de uma escola em Blumenau, Santa Catarina que resultou em quatro mortes. Há 9 dias outro ataque ocorreu em uma escola de São Paulo resultando em uma morte e cinco pessoas feridas. Segundo autoridades, nos últimos 2 anos houve cerca de 14 ataques desse tipo às escolas.

Essas situações nos deixam chocados, porque a primeira pergunta que provavelmente vem na nossa cabeça é por quê?

Por que uma pessoa toma a decisão de ferir pessoas muitas vezes desconhecidas?

Marshall Rosenberg, autor do livro comunicação não-violenta diz que todo ato de violência é a expressão trágica de uma necessidade não atendida.

E daí eu penso: qual necessidade dessas pessoas não foram atendidas que as fizeram adotar essa triste estratégia?

E será que elas conseguiram o que realmente estavam buscando? Provavelmente não…

A comunicação não-violenta nos oferece uma base para nos conectarmos a nós mesmos e aos outros, mostrando que a violência como estratégia está bem longe de atingirmos nossos objetivos e que precisamos encontrar caminhos mais precisos para pedir o que precisamos e como diz Marshall, fazer a vida mais maravilhosa.

Bárbara Bezerra
Cirurgiã Dentista, mãe do Gabriel e esposa do Fernando, estudiosa da comunicação não-violenta e que tem como hobby fazer caminhada e ler livros.

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Capa: Imagem de Drazen Zigic no Freepik

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