Você sente quando a raiva bate, seu rosto fica vermelho e você foca no objeto do descontentamento, o ritmo cardíaco aumenta e pensamentos julgadores inundam a sua mente. A raiva foi deflagrada e você está prestes a dizer algo que provavelmente vai piorar a situação.
Mas saiba que existe uma alternativa: a comunicação não violenta nos ensina que a raiva serve a um propósito específico que enriquece a vida, é um sinal de alerta que mostra o tanto que você se desligou de coisas valiosas para você e que suas necessidades não estão sendo atendidas. Ao invés de lidar com a raiva reprimindo sentimentos ou agredindo alguém com julgamentos Marshall Rosenberg mostra como usar a raiva para descobrir o que você precisa e como atender às suas necessidades de modo construtivo.
No livro “O surpreendente propósito da raiva”, o psicólogo norte-americano Marshall Rosenberg comenta que existem três fatores que pode nos levar a agir violentamente:
- O primeiro é a linguagem que aprendemos a utilizar;
- O segundo é o modo de pensar e de nos comunicar que nos foi ensinado;
- O terceiro são as estratégias específicas que aprendemos para influenciar a nós mesmos e aos outros.
A comunicação não violenta nos ensina como podemos nos expressar de modo a aumentarmos as chances de sermos atendidos em nossa necessidade e também nos ensina a entender as necessidades das pessoas além dos seus comportamentos para que possamos atender às necessidades do outro também.
Bárbara Bezerra
Cirurgiã Dentista, mãe do Gabriel e esposa do Fernando, estudiosa da comunicação não-violenta e que tem como hobby fazer caminhada e ler livros.
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