A Comunicação Não-Violenta na educação dos filhos

por Bárbara Bezerra

Há muito tempo meu filho Gabriel de 10 anos queria um animalzinho de estimação. Então adotamos a Belle, uma cachorrinha Shih Tzu de 45 dias. Meu filho voltou feliz pra casa com ela, mas no dia seguinte começou a entristecer e então perguntei o que estava acontecendo.

Ele me disse que não estava feliz com ela em casa. E eu o deixei bem livre pra decidir se queria ou não ficar com ela (se bem que torcendo para que sim. 🙂

Resolvi ter uma conversa empática com ele, o que ele me disse:
Estou triste porque ela se separou da família dela;
– Estou triste porque ela não interage muito comigo;
– Estou triste porque gostaria de ter um irmão, mas não bebê e sim da minha idade
.

Eu o ouvi com muita comoção e depois que o deixei esvaziar suas emoções, o abracei e disse que eu o apoiaria no que ele decidisse e que entendia que ele estava se sentindo solitário precisando de companhia.
Que quanto ao irmão não poderia prometer isso, mas quem sabe um dia adotaríamos uma criança.
Depois disso ele resolveu ficar com a Belle e ela já é a alegria da casa!

A minha conversa empática com ele, não aconselhando, deixando total espaço pra ele falar e observando apenas os sentimentos e necessidades dele naquele momento trouxe tanto conteúdo dele que eu fiquei espantada e feliz por perceber que tenho conseguido me conectar com meu filho.

Bárbara Bezerra
Cirurgiã Dentista, mãe do Gabriel e esposa do Fernando, estudiosa da comunicação não-violenta e que tem como hobby fazer caminhada e ler livros.

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