Viver depois dos 50 na era da tecnologia

por Mª Aparecida Costa

Recentemente tive o prazer de conhecer um grupo de estudantes de design que para o trabalho de conclusão de curso, buscavam compreender as dificuldades de pessoas mais velhas no uso de aplicativo de carona remunerada (como Uber) e, a partir daí, criar um aplicativo de fácil compreensão e manejo para nós.  

Estávamos convictos que as dificuldades apareceriam, porém 83% das pessoas que responderam a pesquisa realizada na nossa página do Instagram consideraram tranquilo o uso do aplicativo existente.

Mas como assim? Surpresa e curiosa, decidi pesquisar o assunto e encontrei várias questões para refletirmos.

Nascemos antes de todo este avanço tecnológico. Na época da faculdade era secretária em um grande banco e o meu trabalho realizado em máquinas de datilografia precisava ser refeito à cada erro. Aos poucos, as máquinas foram substituídas por computadores. Mudanças causam medo, mas o receio e o olhar desconfiado para a novidade foram rapidamente vencidos e com isto ganhei agilidade, tempo e qualidade no meu trabalho. 😊

Diferente para a Marina, neta do coração, com acesso a toda esta tecnologia desde o nascimento. Lembro dela aos 2 anos com dedinhos mágicos e ágeis, ampliando a tela do celular para ver figurinhas ou jogando no celular da mãe.

Esta geração pode ter maior facilidade? Com certeza! Mas nós também podemos aprender. Precisando de ajuda? Não importa.

O que importa é a curiosidade e a disponibilidade para aprender. O CONHECIMENTO é um dos pilares para o envelhecimento ativo e deve ser uma constante em nossas vidas. Precisamos aprender a aprender, buscar áreas de interesse. E a tecnologia pode ser útil nesta busca por conhecimento e atualização, especialmente nesta fase de pandemia que muitas atividades presenciais passaram a acontecer pela internet.

Comente aqui conosco: Você arrisca com a tecnologia? Consegue transitar bem por este mundo virtual?

Capa: Imagem de USA-Reiseblogger por Pixabay

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