A comunicação não-violenta como estratégia para favorecer a autonomia

por Bárbara Bezerra

Você acha que impondo suas opiniões ou punindo seu filho ou neto, por ele não ter te obedecido ajuda na educação e a você ter um controle maior sobre ele?

Marshall Rosenberg em seu livro Criar filhos compassivamente, livro que tenho usado nas minhas últimas colunas disse que seu relacionamento com seus 3 filhos trouxe lições de humildade para ele porque ele não conseguia fazer com que seus filhos arrumassem seus brinquedos, suas camas, que comessem…

O máximo que Marshall conseguia era fazer com que se arrependessem de não terem feito o que ele queria…

E por que isso acontece?

Porque quando impomos algo para alguém fazer, não dando o direito de escolha ao outro, provavelmente essa estratégia tende ao fracasso.

Uma imposição ameaça a necessidade de autonomia da outra pessoa e isso causa resistência.

Para que haja engajamento da outra pessoa para atender sua necessidade é necessário explicar os motivos pelos quais você precisa de ajuda.

Por exemplo:
— Preciso que você arrume a sua cama, pois necessito ver nossa casa em ordem.

E mesmo assim precisamos estar preparados para um não. 🙂

A comunicação não-violenta nos traz à consciência nossa própria linguagem, fazendo com que percebamos pontos nas conversas que podemos aprimorar para que tenhamos relações mais harmônicas.

Bárbara Bezerra
Cirurgiã Dentista, mãe do Gabriel e esposa do Fernando, estudiosa da comunicação não-violenta e que tem como hobby fazer caminhada e ler livros.

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