Entre os exames ginecológicos que realizei este ano, a densitometria óssea trouxe, para minha surpresa, o diagnóstico de osteopenia — uma diminuição gradual da massa óssea. É natural ficarmos um tanto impactadas ao descobrir uma doença crônica, grave ou limitante, porque nos coloca em xeque, é hora de reavaliar e mudar direções.
A osteopenia é mais comum em mulheres, especialmente nas que entraram em menopausa, mas pode acontecer em homens entre 60 e 70 anos, porque à medida que ficamos mais velhos, há menor absorção de cálcio pelos ossos e estes ficam mais porosos.
O que causa a osteopenia?
- Hábito de fumar;
- Alimentação pobre em cálcio;
- Sedentarismo;
- Histórico familiar de osteoporose;
- Falta de exposição ao sol de forma adequada;
- Uso prolongado de medicamentos;
- Alterações na tireoide, paratireoide, fígado e rins;
- Hábitos como o consumo de álcool ou alimentos ricos em cafeina.
Segundo a ginecologista Dra. Luna Jéssica, “a doença é, habitualmente, assintomática e indolor, é muito importante fazer a densitometria óssea periodicamente a partir dos 65 anos (ou antes caso haja fator de risco) para um direcionamento adequado do tratamento. Aceitar o diagnóstico e estabelecer um vínculo de confiança com o seu médico e seguir suas orientações são os primeiros passos. Para evitar a perda óssea e diminuir a velocidade de evolução da doença para quadro de osteoporose é comum que o médico recomende o uso de suplementos de cálcio e de vitamina D e mudanças no estilo de vida, além de medicamentos em pacientes de alto risco.“
Alimentos ricos em cálcio são os leites, iogurtes, coalhada, vegetais de folha verde, feijão, tofu, ovos, nozes e castanha. Um copo de leite contem cerca de 250 mg cálcio. A Vitamina D é encontrada em salmão, atum, sardinha, gema de ovo, óleo de peixe, fígado, leite de vaca, queijos, iogurte e coalhada. Se quiser saber mais sobre o assunto, clique no link: Mulher ativa e Saudável – Cuidando da Saúde dos Ossos.
É importante manter uma rotina de consultas médicas, pesquisar, buscar informações adequadas, rever hábitos, mas também é necessário que nós, ancorados na maturidade que (supostamente) nos confere maior resiliência, possamos encarar situações como esta e aproveitar ao máximo a vida, os momentos, os prazeres e a companhia dos nossos amores.
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