Estou muito feliz em poder compartilhar um pouco do meu conhecimento aqui neste espaço maravilhoso.
Espero ajudar da melhor maneira possível vocês, leitores.
Contribuir para as próximas gerações. Como assim?
Lembro-me que quando ainda criança, meus avós sempre me bonificavam com algumas moedinhas. Isso deve ser um item que já vem de fábrica nos avós, não é? 🙂
Era moedinha no primeiro dia do ano, dinheiro no natal, no aniversário.
Mas o que mais me chamou atenção quando comecei a entender melhor as coisas, foi que meu avô, Sr. Antônio (já falecido), depositava todos os meses a quantia de R$ 50,00 em uma poupança. Na época, eu sabia disso mas não fazia idéia do que era, nem quanto tinha. Só sabia que poderia ter acesso apenas quando fizesse 18 anos.
Ta bom, legal! Mas o que quer dizer com contribuir?
Podemos levar em duas linhas:
1. Financeiramente
2. Intelectualmente
Na primeira, sem nenhum mistério, seria de fato contribuir de forma periódica com algum valor (que caiba em seu orçamento). Hoje em dia é muito simples abrir uma conta em um banco digital ou uma corretora de valores, por exemplo. Se você está lendo este artigo, tenho certeza que conseguirá sem maiores problemas.
Além da sucessão patrimonial, que é um assunto complexo e envolve vários conceitos técnicos.
Este se faz muito importante para a transferência de bens para nossos sucessores, sejam filhos, netos ou familiares próximos, existe essa forma adotada pelo Sr. Antônio, que é abrir uma conta e transferir recursos. Ainda se a criança for muito pequena e preferir não abrir uma conta para ela, pode-se utilizar até um plano de previdência em seu nome e colocá-la como beneficiária.
Além de contribuir financeiramente, é muito importante passar conhecimento e falar sobre dinheiro. Criar uma visão responsável, e mostrar a importância de criar uma reserva financeira é de extrema importância para ao menos tentar garantir que esse patrimônio seja utilizado de maneira sabia.
Existem muitas opiniões contrárias sobre criar essas reservas para sucessores, e é por isso que cito a questão do conhecimento. O dinheiro que vem fácil, também vai fácil, e o que vejo atualmente é a facilidade com que os jovens têm acesso ao dinheiro e acabam não dando o devido valor à ele.
Voltando para minha história, eu não obtive uma contribuição em relação ao conhecimento. Não julgo ninguém da minha família, afinal, são tempos diferentes e a cultura sobre o dinheiro em nosso país, infelizmente é muito fraca.
Quando tive acesso ao dinheiro, adivinha?
Resgatei e acabei gastando tudo. Tudo bem que foi com viagens e não existiam regras para usufruto desses recursos. Porém ainda tenho um certo arrependimento de não ter ao menos reservado uma parte para acumulação.
Para finalizar a mensagem do artigo, deixo aqui a sugestão de começar um projeto novo com seus filhos e/ou netos! Aproveite que o ano está começando e a energia de mudanças está mais evidente para nós.
Chame-os e coloque o assunto em pauta. Além da contribuição, tenho certeza que aumentará de forma exponencial o vínculo com as crianças/jovens.
Mas Estevan, eu não tenho conhecimento com investimentos e bancos digitais!
Fica uma outra sugestão: Explique a alguém de sua família ou até mesmo a pessoa que você escolheu para contribuir e peça ajuda, imagina que bacana, vocês aprendendo juntos e tirando um projeto do papel.
Espero ter ajudado com essa idéia. Sigo à disposição.
Estevan Cabral Petrilli
28 anos,
Formado em Adm de Empresas pela ESAMC Campinas
Sócio e Assessor na Manhattan Investimentos.
Apaixonado por ensinar e pelo mercado financeiro.
Capa Imagem de Nattanan Kanchanaprat por Pixabay