O envelhecimento da população é um fenômeno mundial e no Brasil não é diferente, temos dados interessantes no censo de 2010, que o número de mulheres e maior que o de homens com idades superiores a 60 anos e que as mulheres estão vivendo mais.
Questões socioeconômicas ligadas ao envelhecimento e características de gênero, mostram, de um lado homens que não se prepararam tanto para a velhice e para o período pós aposentadoria e do outro lado mulheres que muitas vezes além de trabalhar fora, popularmente dizendo, também trabalharam muito cuidando da casa, da família e muitas vezes sendo, inclusive provedora do lar.
Observamos que na fase da velhice, a mulher passou a desfrutar e fazer coisas que não fez durante a sua vida, muitas vezes devido a cargas horárias de trabalho, duplo inclusive. Agora a mulher se permite ir a clubes, reuniões sociais, viajar, fazer cursos, entre outras atividades.
A mulher busca uma melhor qualidade de vida, para fazer as atividades significativas, objetivando independência e autonomia. Já o homem não frequenta esses mesmos locais, levando-o ao isolamento, fazendo do envelhecimento algo muito monótono.
As mulheres sempre tem muito a ensinar, e essa pluralidade nos aspectos sociais do homem acima de 60 anos em relação a mulher na mesma idade, faz com que ela, viva mais e melhor, pois busca um maior prazer em suas atividades, se cuida mais e se relaciona muito com outras pessoas, já o homem precisa sair de seu casulo e aproveitar mais essa fase da vida e inclusive acompanhar mais as suas esposas e ou companheiras nas atividades sociais, quem sabe iniciar agora juntos aulas de dança?
Ah, essas mulheres maravilhosas, têm muito a ensinar para os homens.
Ivalter Junior
Formação em marketing e pós-graduando em gerontologia e interdisciplinaridades, atuando no mercado de aparelhos auditivos há mais de 20 anos
Capa: Imagem de S. Hermann & F. Richter por Pixabay
4 comentários
Excelente publicacao. Muitas vezes os homens apresentam resistencia para viverem como as mulheres.
Sim, com certeza. São muitas as amarras culturais. Mas aos poucos eles vem se soltando, você não acha? Haja visto o escritor deste texto. Um abraço grande para você! Participe sempre conosco!
Adorei o texto, sensacional.
Que bom que você gostou, Gilda! Participe sempre conosco! Abração!