Você já teve dificuldade em se conectar com alguém numa conversa?
Teve a sensação de que poderia ter conversado de forma mais assertiva?
Um dia desses no meu trabalho uma amiga veio desabafar porque havia se mudado de apartamento e seu cachorrinho Oze, um Pug ficou se sentindo sozinho quando ela ia trabalhar e latia o dia inteiro. Os vizinhos ficaram irritados e ela estava quase sendo expulsa do prédio.
Eu até pensei: “Nossa, ela poderia doá-lo para que ele ficasse com alguém durante o dia.”
Mas o fato é que ela gosta muito do Ozzy e não conseguiria fazer isso. Talvez até se mudasse novamente.
Então ela teve uma idéia que me surpreendeu: Adotou o Bisteca, um filhote de Bulldog francês e adivinha, eles se tornaram super amigos e o Oze parou de latir. 🙂
Sinceramente, eu não havia pensado nessa solução.
Aconselhar é um obstáculo para a conversa empática, porque não damos espaço pra outra pessoa utilizar seus próprios recursos e resolver suas dificuldades.
A comunicação não-violenta nos ensina a estarmos atentos aos sentimentos e necessidades da outra pessoa e… só isso…
Ouvir atentamente sem dar opiniões ou conselhos constitui-se em criar espaço para o outro falar.
E aí, vamos fazer esse exercício essa semana?
Proponho que nas conversas em que há carga emocional que prestemos atenção nos sentimentos e necessidades do outro.
Bora lá treinar?
Um abraço a todos!
Bárbara Bezerra
Cirurgiã Dentista, mãe do Gabriel e esposa do Fernando, estudiosa da comunicação não-violenta e que tem como hobby fazer caminhada e ler livros.
1 comentário
[…] Todos Alimentação Saudável Comportamento Comunicação Não-Violenta Cuidando de Quem Cuida Saúde Mental Terapias com Florais Comunicação Não-Violenta […]