O que nos une como seres humanos?
Nossos sentimentos e nossas necessidades.
E quais sentimentos? Amor, alegria, tristeza, compaixão.
E necessidades? Compreensão, espaço, cuidado, autenticidade.
O que nos separa ou pelo menos pode causar separatividade?
São as estratégias que usamos para demonstrar nossos sentimentos e conseguirmos alcançar o que necessitamos.
Por exemplo, se eu preciso ser ouvida pelo outro num assunto que seja importante para mim, eu posso iniciar a conversa de várias formas (estratégia). Se eu disser dessa forma: – Dá pra você prestar atenção no que eu vou falar pelo menos dessa vez? (ou pelo menos uma vez?) Meu pedido demonstra julgamento (como se a pessoas nunca me escutasse) e fica parecendo mais uma exigência do que um pedido.
Diferente se eu falar: – Estou ansiosa para falar algo importante e preciso da sua atenção para me sentir mais segura. Você estaria disposto a me ouvir?
Sabemos que nem sempre ouvimos frases baseadas na comunicação não-violenta, mas podemos treinar nosso ouvido e coração para ouvir quais os sentimentos e necessidades tem por trás de cada frase.
O exercício que proponho é que estejamos ligados nos sentimentos e necessidades do outro. Ao invés de julgar comportamentos, estarmos atentos ao que a pessoa está sentindo naquele momento e do que ela está precisando.
Bárbara Bezerra
Cirurgiã Dentista, mãe do Gabriel e esposa do Fernando, estudiosa da comunicação não-violenta e que tem como hobby fazer caminhada e ler livros.
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