Os termos etarismo ou ageismo, utilizados para falar sobre o preconceito com pessoas de 50 anos ou mais, vem ocupando destaque em textos, debates e redes sociais.
É triste pensar que esta intolerância limita o acesso de pessoas mais velhas à vagas de trabalho, espaços sociais e familiares, provoca sentimentos de baixa autoestima, desamparo, autodesvalorização, isolamento, além de aumentar o índice de depressão em idosos.
E a intolerância é maior com mulheres, exemplo disto são os cabelos brancos, considerados lindos para os homens e envelhecedor para as mulheres.
As crenças sociais, descritas no livro Os quatro compromissos de Dom Miguel Ruiz, nos são incutidas desde a infância e, mesmo corações amorosos podem guardar dentro de si conceitos de certo ou errado que limitam uma percepção mais justa das pessoas e do diferente nelas.
O etarismo também está dentro de nós. Quer um exemplo? Você já encontrou uma amiga que não vê há anos e se pega pensando: meu Deus! como ela envelheceu… era tão bonita na juventude!
Só sabe o que é o preconceito quem o sente na pele, nos cabelos, ou em qualquer outra condição, ou característica que a diferencie do que a sociedade considera bom, belo ou normal.
O preconceito se apresenta em nosso meio social com diferentes vertentes, para situações ou pessoas, mas todos são originados na mesma sociedade que dita suas regras.
O que é normal e belo para você? Pense nisto com carinho e autocompaixão, somos uma geração que transformou a juventude, somos fortes e estamos empenhados na transformação desta concepção limitante de velhice.
Preconceitos? Todos temos, preciso reconhecê-los em mim e compreender que para transformar preciso refletir sobre minhas próprias crenças e convicções.
Poder quebrar padrões, ser o que somos, poder se olhar no espelho e admirar o que vemos, poder olhar para o outro como pessoas diferentes, mas não desiguais e, compreender que uma transformação verdadeira precisa ser abrangente.
O que você pensa sobre isto?
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