Vulnerabilidade e vergonha

por Bárbara Bezerra

Quando foi a última vez que você sentiu vergonha em alguma situação? Por que sentimos vergonha?

Quando comecei a falar em público, independente do tema que eu iria tratar, eu estudava bastante e sempre achava que poderia não ser o suficiente e que na hora que eu falasse poderia me dar “um branco” ou que o conteúdo poderia não interessar a plateia ou até mesmo que eu não conseguisse transmitir aquilo que eu tinha de conhecimento.

Na semana passada, participei de um grupo de jovens para falar sobre a comunicação não violenta e em certo momento nós fizemos uma dinâmica com cartas de sentimentos e necessidades e eu expus também os meus sentimentos e os sentimentos que eu vivi antes daquela aula, como preocupação, insegurança misturados com um sentimento de esperança em poder contribuir para o conhecimento deles.

Nesse momento eu me coloquei em uma situação de vulnerabilidade, ao mesmo tempo, o grupo enxerga a humanidade por trás daquela pessoa que está facilitando a aula e isso contribui para uma conexão maior.

É preciso ter coragem para se mostrar vulnerável. A vergonha muitas vezes vem do medo da desconexão com o outro.

A comunicação não violenta traz subsídios, ferramentas para vencermos a vergonha e irmos em direção a um processo de libertação emocional.

Bárbara Bezerra
Cirurgiã Dentista, mãe do Gabriel e esposa do Fernando, estudiosa da comunicação não-violenta e que tem como hobby fazer caminhada e ler livros.

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