Eu sou uma mulher como a maioria das mulheres, talvez até como você. Hoje tenho 60 anos. Trabalhei por 33 anos na Caixa Econômica Federal, me casei, tive 3 filhos, hoje eles voaram do ninho e eu continuo casada com o pai deles, a quem eu chamo de meu Fofão. Estamos juntos há 36 anos e continuamos felizes.
Por que eu sou igual à maioria? Porque após começar a trabalhar, casar e ter filhos, nós esquecemos de nós mesmas. A prioridade é o marido, depois os filhos, depois o trabalho. Nunca temos tempo para cuidar de nós, como não é uma coisa urgente, só vamos ao médico quando estamos doentes, só cuidamos do nosso peso, quando já estamos muito acima do peso e sentimos as consequências de uma obesidade.
Comecei a engordar após as gravidezes e achava que não tinha tempo para mim. Achava que estava tudo bem, afinal eu só estava com “excesso de fofura” eu não estava doente. Ledo engano eu já estava plantando em mim uma série de doenças e não tinha consciência dessa gravidade. Eu era jovem e não me preocupava com doenças e não tinha tempo para mim.
E foi assim que eu me aposentei, em 2014, com excesso de peso, obesidade, cheia de dores, me alimentando muito mal, sem me exercitar. E eu achava que tudo o que eu sentia era porque eu estava “velha”, isso aos 55 anos.
Mesmo aposentada, eu continuei achando que não tinha tempo para fazer uma atividade física, isso porque não era prioridade, porque eu tinha preguiça e achava que não tinha mais jeito, que já era tarde para me cuidar porque eu já ia morrer mesmo, já havia passado dos 50, eu dizia: “Agora é só caixão e vela preta”.
Mas no limite das dores, quase perdendo o movimento dos braços, pensando em morrer com dignidade, sem ficar prostrada, dependendo dos outros, decidi levar o tratamento a sério. Fiz osteopatia. Quando as dores foram amenizando, procurei uma nutricionista. E aí o milagre aconteceu.
Eu emagreci 23 kg, após 9 meses de muita disciplina, foco, paciência e persistência. Eu costumo dizer que foi um parto. Gerei uma nova mulher dentro de mim. Aquelas qualidades que eu pensava não ter estavam todas dentro de mim e eu as usava somente para cuidar dos outros, do trabalho e não de mim. Isso foi entre julho de 2017 e abril de 2018.
Mas quando eu decidi praticar o autoamor, me cuidar, dar a atenção que o meu corpo pedia com as dores, eu nasci de novo. E eu já tinha 56 anos. Como foi bom nascer com essa idade, sem eliminar o meu conhecimento, o que eu já tinha vivido. Foi demais!
Sabe o que aconteceu após isso? Eu me senti renovada, descobri que não era velha, ainda não sou. Ganhei muito mais energia e disposição do que há 20 anos, eliminei remédios da minha vida (na época eu já tomava remédio para controlar o colesterol, não tomo mais). Não sinto dores pelo corpo, me sinto elétrica e acordo para viver muito mais cedo, junto com o Astro Rei, o Sol quando eu trabalhava eu acordava toda dolorida e com vontade de nem sair da cama.
Eu eliminei as dores do meu corpo, comecei a me exercitar, aprendi a me alimentar da maneira correta, enfim, ganhei mais vida e entendi que tudo o que eu sentia não era da idade, mas consequência do que eu havia plantado ao longo da minha vida com comportamentos que não me priorizavam.
Quando emagreci, que era um sonho impossível para mim, eu comecei a sonhar novos sonhos, afinal eu me reconheci como uma nova mulher e uma mulher nova que podia realizar muitas coisas nessa vida. Descobri que eu tinha que deixar um legado para melhorar o mundo, algo que pudesse encher de orgulho os meus filhos e netos.
Pensei em escrever um livro. Mas o meu genro disse que a moda agora era ser “produtora de conteúdo” no Instagram. Instagram??? O que é isso? E, mesmo sem saber o que era Instagram, eu me desafiei, estudei muito, fiz cursos, viajei e comecei uma nova vida. Mas ainda tenho o sonho de escrever um livro.
Decidi que queria retribuir ao Universo o que eu havia recebido, essa nova vida dentro de um corpo magro. Criei um curso online para aposentados, contando que a vida pode ser melhor após os 50, que podemos buscar novos propósitos. Pensei nos meus colegas aposentados que eu encontrava nas clínicas de fisioterapia, quando eu estava doente. Alguns, como eu naquela época, estavam se aposentando até da vida. O curso era para eles.
Fiquei muito feliz, mas estava faltando algo, o meu coração ainda não estava totalmente preenchido. Eu continuei estudando, conhecendo pessoas, mulheres pós 50, mentores que me orientam até hoje e descobri que a minha mensagem não era só para pessoas aposentadas.
Ela precisava chegar ao coração das mulheres aposentadas ou não, para todas que brigavam com a balança, com o espelho e com a idade, como eu brigava antes de 2017.
E aí sim, o meu olho começou a brilhar, o meu coração se encheu e ainda palpita quando eu digo para você, Mulher 50+, que você pode sim ser leve na vida, na balança, que você pode viver até mais 50 anos após os 50. Você não é velha, você é uma pessoa que continua vivendo e cheia de experiência e conhecimento e, que se você tiver atitude, você pode realizar muito mais ainda.
Criei então o Desafio Mulher 50+, que ajuda mulheres a emagrecerem 1 kg por semana. Já ajudei algumas, já criei 3 turmas. Mas o meu sonho é grande. Quero tornar o mundo dessas mulheres mais leve e livre da obesidade, quero levar a qualidade de vida e a saúde que eu conquistei, quando decidi me priorizar. Como? Estudando mais, me qualificando e me comunicando com você pelas redes sociais.
Já estou pensando em um novo curso ou mentoria, algo para ajudar mulheres a emagrecerem mais de 10 kg. Quero livrá-las da obesidade. Tornar o mundo dessas mulheres mais leve e feliz, como o meu. O céu é o limite para quem sonha. E eu sempre fui uma sonhadora e não quero parar nunca.
Se você conhece uma mulher 50+ que está querendo emagrecer para ganhar mais saúde e qualidade de vida, diga para ela que eu posso ajudá-la. Divulgue o meu trabalho e vamos juntas tornar o mundo mais leve, alegre e feliz.
Hoje eu faço musculação 5 vezes por semana e caminho ou corro no um dia do final de semana.
Hoje faço o meu trabalho nas redes sociais nestes links:
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