Em 1999, um grupo de amigos se reuniu para elaborar estratégias de como eles poderiam permanecer enraizados e envolvidos em sua comunidade de Beacon Hill.
Enviaram um questionário para 450 moradores de Beacon Hill. Este revelou que as pessoas queriam ficar em suas casas à medida que envelheciam.
Eles desenvolveram uma abordagem inovadora baseada em comunidade, que capacita os adultos em todas as etapas, dando a eles uma voz e uma escolha sobre a melhor maneira de viver uma vida satisfatória.
Eles criaram um conceito de vilas, onde vizinhos ajudam vizinhos, criando um empoderamento “sênior” de ajuda mútua entre vizinhos. No começo eles foram criticados por instituições de longa permanência para os idosos, mas eles queriam ter uma vida mais ativa e independente.
Este grupo teve como princípio que as pessoas ao envelhecer querem continuar nas suas casas, no seu bairro, na sua comunidade, dessa forma, um grupo de voluntários e parceiros criaram uma rede ponto a ponto na comunidade de Beacon Hill, para promover um envelhecimento ativo, promover saúde e reduzir o isolamento.
Eles tem um comitê que gere a Beacon Hill Village e com os recursos eles oferecem aos associados serviços ligados ao bem estar como academias, meditação, programam excursões, visitas a museus, teatros, concertos e para os idosos que precisam de ajuda para a saúde, com um simples telefonema, eles passam a ter acesso provedores de serviços, inclusive em questões que envolvem a independência do idoso.
Os fundadores, criaram um modelo para que eles pudessem assumir o controle de seus próprios futuros e que pudessem continuar enraizados no seu bairro.
Destaco que essa é uma ideia de soluções pontuais, que envolvem uma mistura de assistência voluntária e paga para um melhor equilíbrio de independência e interdependência.
Nos EUA eles exploram mais essas comunidades e projetos de compartilhamento, onde também surgem “locais para aposentados” ligados a algum tipo de comunidade, como budistas, LGBTs, artistas, maçons, etc.
Essas comunidades não transformarão sua personalidade ou sua vida, mas vale a pena pensar proativamente sobre como você deseja passar o fim de sua vida e em Beacon Hill eles acharam essa alternativa, para continuar em seus bairros quando envelhecerem.
E você como gostaria de passar a sua velhice? Conta para nós !
Por Ivalter Junior
Formação em marketing e pós-graduando em gerontologia e interdisciplinaridades, atuando no mercado de aparelhos auditivos há mais de 20 anos
Foto de Capa: Imagem de Quinn Kampschroer por Pixabay
2 comentários
Eu gostaria de viver a minha vida livre de dores de doenças físicas e Mentais
-Sem preocupações financieras
-Sem obrigações sociais chatas
-com muitos amigos divertidos e familiares por perto
-Em uma casa na montanha ou no mar com muitas plantações e animais de estimação
-manter a saúde em dia para poder fazer tudo que quiser
-manter minha espiritualidade forte resiliência, humildade, desprendimiento do supérfluo, proximidade da natureza e o divino
-com minha família do meu lado aceitando meus defeitos admirando minhas qualidades, acho que é isso.
Que perfeito!! Obrigada por participar do blog!Venha sempre nos visitar!