Conheci Glória há mais de cinco anos através da publicação da sua história em nosso blog – mulher, brasileira, baiana e guerreira recomeça a vida profissional após os 50 anos.
De lá para cá nasceu uma amizade espontânea e crescente – na assiduidade do contato e na profundidade dos assuntos. Juntas, criamos grupos virtuais e aos poucos fomos agregando outras mulheres, formando pequenos grupos com pessoas queridas de diferentes estados do País. Nestes grupos compartilhamos amizade, carinho, respeito e apoio.
A partir deste contato diário, nasce o desejo de realizarmos um encontro que, embora inviável por diferentes situações na vida de algumas mulheres, segue perseguido por outras.
Talvez para os jovens seja natural transformar contatos virtuais em pessoais, mas ainda é tabu para muita gente da nossa geração, mesmo que estejamos “antenadas”.
Para mim parecia temerário sair de São Paulo e ir para o interior da Bahia visitar uma pessoa que conhecia apenas o suficiente para saber que não estaria em risco – mas não imaginava sua rotina, costumes ou como se daria o relacionamento.
Bem sabia que poderia me “dar mal”, mas decidi arriscar. 🙂
O que aprendi com esta experiência?
É mito pensar que as relações virtuais são falsas ou superficiais. É claro que as pessoas lapidam a forma como se apresentam nas redes sociais, é real que só conheceremos as características de sua personalidade na convivência do dia a dia. Como diria nossas mães: só se conhece a pessoa quando se come um quilo de sal juntos.
Mas é verdade que as pessoas (em grande maioria) são o que são e demonstram o que sentem quando confiam. Na convivência por dias ou por anos temos a oportunidade de conhecer melhor seus jeitos, trejeitos e sobretudo, de exercitar a máxima humana da convivência: a tolerância.
Conhecer Glória pessoalmente ajudou a saber um pouco mais sobre seus hábitos, pensamentos e rotina. Mas, foi mais que isso, significou ampliar meu círculo de amigos pessoais e reais com pessoas da sua família e amigos.
E ter o privilégio de conhecer a Bahia, com toda a exuberância, através dos olhos de sua gente.
Durante a viagem tive a oportunidade de conhecer Celeste Ferreira, Assistente Social como eu e amiga virtual há mais de 10 anos. Nossa tarde fluiu leve e natural como se nos conhecêssemos de longa data, o que confirma apenas o que já sabíamos: como nos identificamos na forma de ver e tocar a vida. Adoramos estar juntas e poder conversar face a face, olho no olho!
Desta experiência fica a lição – precisamos acreditar, ousar, arriscar, experimentar. Encorajar-se a sair do mundo dos toques digitais, (resguardados os devidos cuidados), para o toque do abraço, do aconchego e dos encontros humanos.
Gratidão à Glória, Luciana, Luciene, Patrícia, Clélia, Bomfim, Val, Neuma, Celeste, motorista Rivaldo e todo o povo acolhedor da Bahia por me proporcionar momentos tão gratificantes! 🙂
Foto de Capa: Pixabay
8 comentários
Cida, nós é que agradecemos o que sua presença nos proporcionou. Foi um encontro bacana, que nos faz acreditar mais no ser humano. Felicidades!
Desta forma as pessoas vão ampliando seus horizontes e de fato se deixando afetar por outros lugares e outras pessoas. Gratidão à todos vocês!
Que pena que não pude ir encontrá-las em Conquista!
Um abraço!
Lamentei profundamente! Mas seu nome foi lembrado e citado com muito carinho! Mulher guerreira! Ainda volto para te dar um abração!
Que legal
Maravilhoso!! Beijos!
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