Faço parte da geração que sonhou e buscou transformações! Crescemos desejando mudar o mundo e sob a inspiração de músicos como Raul Seixas, cantamos: “Sonho que se sonha só, É só um sonho que se sonha só, Mas sonho que se sonha junto é realidade“.
Juntos empunhamos bandeiras, protagonizamos mudanças, observamos as mulheres lutando por direitos, pela forma de criar os filhos… acertando ou errando, nós ousamos. Ah, e como ousamos!
Da música para a vida em sua amplitude. Nela cabem muitos sonhos, individuais e coletivos – há o sonho da casa própria, sonhos dos filhos, dos pais, dos amigos.
Parte da nossa fonte de alegrias acontece na relação com outras pessoas, nas trocas afetivas, no espelho que nos permite crescer, nos sonhos que sonhamos juntos.
Festejemos quando temos chance de coexistir também em sonhos – o sonhado cruzeiro marítimo quando compartilhado ganha força e reforço. É maravilhoso!! E quando não é compartilhado deve ser abandonado? Ou adequado?
Sonhos não se imputa, não se empresta, não se transfere e nem se projeta. Cabe aos outros buscar seus próprios sonhos, caminhos e razão de viver. Precisamos apenas permitir que o façam! E os nossos próprios sonhos? Em qual lugar da fila os colocamos?
A maturidade chega trazendo algumas vantagens – entendemos que é preciso pensar diferente, olhar mais para dentro de nós mesmos – O que de fato nos deixa feliz? Quais os sonhos sonhados e não realizados? Onde podem e devem ser ajustados?
Porque os nossos sonhos, mesmo que sejam apenas nossos, devem ser validados. Se você ainda não aprendeu a fazê-lo, faça-o. É hora de viver sua vida, seus sonhos e realizações!