Sensualização das fotos na internet e o vazio interior

por Colaboradora Especial
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Recomendo a leitura do texto escrito pela psicopedadoga e pedagoga 20160614_180455

Mª de Lourdes C F Cruz. 

Preparado com carinho para o público desse blog.

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Sensualização das fotos na internet e o vazio interior

Há algum tempo, tenho visto alguns comentários a respeito da superexposição das pessoas nas redes sociais. São questionamentos a respeito, por exemplo, de donas de casa recatadas que no Facebook se mostram mulheres sedutoras, assim como os senhores sisudos que nessa plataforma aparecem com um ar mais descontraído.

Segundo alguns estudiosos como a psicóloga Fernanda Soibelman Kilinski, essa superexposição acontece em virtude da necessidade que temos de aprovação de conhecidos e desconhecidos e da busca incessante do preenchimento de um vazio interior, o qual só poderá ser preenchido por nós mesmos.

Penso que uma das maneiras de preencher esse vazio interior que se estende ao longo da vida, mas se intensifica após os cinquenta anos ou após a aposentadoria, seria encontrar um sentido na vida, o que constitui um grande desafio. Para equacionar tal questão, muitas vezes continuamos preenchendo nosso tempo com as mesmas atividades de anos atrás como cuidar da casa, dos filhos, mesmos que já estejam adultos, dos netos ou adquirimos novos hábitos pautado em modismos e senso comum como a fixação em Facebook, Whatsapp ou outras mídias sociais.

Para quebrar esse círculo vicioso proponho que ousemos mais, proponho que busquemos novos conhecimentos, mais elaborados, mais desafiadores. Proponho que observemos mais ao nosso redor, proponho que escutemos mais, proponho que tentemos entender melhor as mídias sociais para além da superexposição das redes sociais e quem sabe até tirar proveito dela, seja para aprender ou quem sabe empreender.

Para ilustrar essa ideia, sugiro o filme “Um senhor estagiário” com Anne Hathaway e Robert De Niro. O filme conta a história de um viúvo de 70 anos que descobriu que a aposentadoria não é tudo aquilo de bom que as pessoas falam. Além de divertido, ele me instigou a pesquisar questões que aparecem na história como “CEO”, “e-commerce” e “startup de moda”. Vale a pena assistir, pesquise em sua cidade ou na internet onde o filme possa estar disponível.

Post escrito por: Mª de Lourdes C F Cruz

Psicopedagoga  e pedagoga – Professora aposentada da Rede Municipal de São Paulo formada em Pedagogia com especialização em deficiência intelectual pela UNICID e Psicopedagoga pelo Mackenzie.

Foto de capa: Pexels

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