Precisamos lidar bem com as mudanças que acontecem em nossas vidas… mas quando elas aparecem é sempre um desafio.
Sabe aquele dia que você começa a ler coisas aleatórias na internet e encontra um texto que traduz bem os seus sentimentos? Pois é… Foi bem assim que aconteceu quando li o texto de Antonia no Divã e não resisti à tentação de copiar aqui para vocês!
Depois dos 50 quantas vezes precisamos ir embora? Quantas vezes precisamos nos despedir? E é sempre assim! A maturidade nos ensina que a vida é um eterno ir e vir, chegar e sair, cumprimentar e despedir!
“É preciso ir embora
Ir embora é importante para que você entenda que você não é tão importante assim, que a vida segue, com ou sem você por perto. Pessoas nascem, morrem, casam, separam e resolvem os problemas que antes você acreditava só você resolver. É chocante e libertador – ninguém precisa de você pra seguir vivendo. Nem sua mãe, nem seu pai, nem seu ex-patrão, nem sua pegada, nem ninguém. Parece besteira, mas a maioria de nós tem uma noção bem distorcida da importância do próprio umbigo – novidade para quem sofre deste mal: ninguém é insubstituível ou imprescindível. Lide com isso.
É preciso ir embora.
Ir embora é importante para que você veja que você é muito importante sim! Seja por 2 minutos, seja por 2 anos, quem sente sua falta não sente menos ou mais porque você foi embora – apenas sente por mais tempo! O sentimento não muda. Algumas pessoas nunca vão esquecer do seu aniversario, você estando aqui ou na Austrália. Esse papo de “que saudades de você, vamos nos ver uma hora” é politicagem. Quem sente sua falta vai sempre sentir e agir. E não se preocupe, pois o filtro é natural. Vai ter sempre aquele seleto e especial grupo que vai terminar a frase “Que saudade de você…”com “por isso tô te mandando esse áudio”; ou “porque tá tocando a nossa música” ou “então comprei uma passagem” ou ainda “desce agora que tô passando aí”.
Então vá embora. Vá embora do trabalho que te atormenta. Daquela relação que você sabe não vai dar certo. Vá embora “da galera” que está presente quando convém. Vá embora da casa dos teus pais. Do teu país. Da sala. Vá embora. Por minutos, por anos ou pra vida. Se ausente, nem que seja pra encontrar com você mesmo. Quanto voltar – e se voltar – vai ver as coisas de outra perspectiva, lá de cima do avião.
As desculpas e pré-ocupações sempre vão existir. Basta você decidir encarar as mesmas como elas realmente são – do tamanho de formigas.”
Encontrar amigos que compreendam (se for amigo, compreenderá), pesquisar, ler sobre o assunto ajuda muito!! Aliás, quanto melhor encararmos as mudanças que certamente acontecerão com a gente, melhor qualidade de vida teremos (isso nós já aprendemos!!).
E para mudar é preciso romper e reconstruir. É preciso ir embora, como bem definiu a Antonia no Divã!!