A necessidade de novas descobertas após a aposentadoria

por Nanete Costa
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Após 31 ininterruptos anos de trabalho, eis que me deparo com uma demissão intempestiva mas voluntária  e a questão: O que farei do meu tempo agora?

Sofri um período de “luto” natural com o desvinculo do trabalho mas, envolvida em reformas intermináveis, ocupei –me o suficiente para sentir-me recuperada deste “luto”.

Mas as obras acabam….e agora? Percebo, enfim, que minha identidade era simplesmente funcional. Nunca meditei sobre o meu papel como ser humano, quem sou, o que pretendo e tudo o mais.

Obviamente a ausência de atividade intelectual ou quaisquer atividades que valorize o ser, tende a deprimi-lo e, exceto pelo fato de não me permitir fraquejar, estou ciente que estou predisposta a sofrer desse mal.

E por ter que resistir à tais sentimentos  busco informações, orientações. Dentre estas, encontrei vários textos bem interessantes nesse blog e em outros onde percebi que não consigo listar praticamente nada em minha vida que possa resultar em sentimentos negativos  e que só tenho a agradecer.

Busco melhorar minha proximidade com outras pessoas que vivem situações parecidas com a minha e criar vínculos, ampliar amizades, juntar forças, estimular outros a buscar mais informações,  e lembrar a importância da gratidão em nossas vidas.

Agradecer e tentar  acalmar nossas mentes inquietas.  Ressaltar diariamente todas as coisas boas que nos acontecem e as excelentes pessoas que nos cercam.

Bora comigo nessa?

Nanete Costa

  • Contadora e Bancária aposentada
  • “Menina que ama ler. Ama livros mais do que tomate. E olha que adora tomates!”

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1 comentário

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Edelzia Rodrigues de Oliveira 24.fev.2018 - 10:08

Essa menina que adora ler gosta mais de livros que tomates e olha que ela adora tomates….é um livro se for qual o nome deste ?!!

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